Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
1.
Arq Asma Alerg Imunol ; 7(3): 302-306, Jul.Set.2023. ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1524183

ABSTRACT

Poultry meat allergy is rare and may present as primary or secondary, in the context of bird-egg syndrome. Chicken meat is responsible for most of the reactions. Cross-reactive allergens (parvalbumins, enolases, aldolases) between fish and chicken meat have been described. Coconut allergy is also rare. Coc n2 (7S globulin) and Coc n4 (11S globulin) have been implicated. We present a complex multiple food allergy case report where investigation into fish and chicken meat allergies as well as coconut allergy is carried out.


A alergia à carne de aves é rara e pode apresentar-se como primária ou secundária, no contexto da síndrome ovo-ave. A carne de frango é responsável pela maioria das reações. Foram descritos alergênios com reação cruzada (parvalbuminas, enolases, aldolases) entre peixe e carne de frango. A alergia ao coco também é rara. Coc n2 (globulina 7S) e Coc n4 (globulina 11S) foram implicados. Apresentamos um relato de caso complexo de alergia alimentar múltipla, onde é realizada investigação sobre alergia a peixe e carne de frango, bem como alergia ao coco.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Cocos , Fishes
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(2): 201-208, 20230600. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1509860

ABSTRACT

Introdução: As reações de hipersensibilidade após vacinação contra a COVID-19 têm vindo a ser descritas, embora a anafilaxia seja rara. A hipersensibilidade ao veneno de himenópteros constitui a terceira causa mais frequente de anafilaxia em Portugal, embora não pareça aumentar o risco de anafilaxia à vacinação contra a COVID-19. Objetivos: Avaliar a segurança da vacinação contra a COVID-19 em doentes com história de alergia ao veneno de himenópteros referenciados dos Cuidados de Saúde Primários (CSP). Métodos: Estudo observacional retrospectivo com inclusão dos doentes com alergia ao veneno de himenópteros referenciados pelos CSP ao serviço de Imunoalergologia, para estratificação do risco de reações de hipersensibilidade à vacina contra o SARS-CoV-2, entre janeiro e dezembro de 2021. Resultados: No total, incluíram-se 18 doentes, 72% do sexo feminino, média de idades de 61±18 [21-89] anos. Na caracterização do tipo da reação ao veneno de himenópteros, as reações locais exuberantes corresponderam a 33% de todas as reações referidas. Quanto a sintomas sistêmicos de anafilaxia, foram referidos sintomas mucocutâneos (33%), respiratórios (28%), cardiovasculares (33%) e gastrointestinais (11%). A abelha foi o inseto mais frequentemente implicado (61%). Relativamente aos valores de triptase basal, 3 doentes apresentaram níveis acima do cut-off estabelecido de 11,4 ng/mL, tendo indicação formal para iniciar esquema de vacinação em meio hospitalar. Durante o processo vacinal registrou-se um total de 46 administrações em 18 doentes, todas sem intercorrências. Apenas 5 doentes foram vacinados em meio hospitalar, tendo sido os restantes encaminhados para os CSP. Os doentes com mastocitose confirmada ou suspeita foram submetidos à pré-medicação com anti-histamínico anti-H1 e anti- H2, bem como montelucaste, na véspera e no dia da vacinação. Conclusões: A vacinação contra a COVID-19 é segura em doentes com reação de hipersensibilidade ao veneno de himenópteros. O protocolo utilizado mostrou ser eficaz na segregação de doentes entre CSP e cuidados secundários/terciários.


Introduction: Despite numerous reports of hypersensitivity reactions to COVID-19 vaccination, anaphylaxis is rare. Although hypersensitivity reactions to hymenoptera venom are the third most common cause of anaphylaxis in Portugal, they don't appear to enhance the risk of anaphylactic reaction to COVID-19 vaccination. Objectives: To assess the safety of COVID-19 vaccination in patients with a history of hymenoptera venom allergy. Methods: This retrospective observational study included patients with hymenoptera venom allergy referred by primary health care to the Immunoallergology Outpatient Clinic of a tertiary hospital between January and December 2021 to stratify the risk of hypersensitivity reactions to the SARSCoV- 2 vaccine. Results: A total of 18 patients were included: 72% women; mean age 61 (SD, 18 [range 21-89]) years. One-third of all reported reactions to hymenoptera venom were large and local. Topical systemic symptoms of anaphylaxis were mucocutaneous (33%), respiratory (28%), cardiovascular (33%) and gastrointestinal (11%). The honeybee was the most frequently involved hymenoptera species (61%). The basal tryptase levels of 3 patients were above the established cut-off (11.4 ng/mL) and they were formally indicated for vaccination in a hospital setting. Concerning the vaccination process, 46 doses were administered to the 18 patients and no reactions were recorded. Only 5 patients were vaccinated in a hospital environment; the rest were referred to primary health care centers. Patients with confirmed or suspected mastocytosis were premedicated with anti-H1 and anti-H2 antihistamines, as well as montelukast, the day before and on the day of vaccination. Conclusions: COVID-19 vaccination is safe for patients with hypersensitivity to hymenoptera venom. The risk assessment protocol effectively designated patients to primary or secondary/tertiary health care.


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over
3.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(2): 179-185, abr.jun.2021. ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1398853

ABSTRACT

Introduction: Lipid transfer proteins (LTPs) can cause a diversity of food allergy phenotypes, broadly defined as LTP syndrome. Objective: The aims of this study were to characterize the molecular profile of patients with this syndrome and to evaluate any possible association with clinical phenotypes. Methods: Retrospective study of patients followed up from April 2011 to April 2019. Patients with LTP syndrome and sensitization to Pru p 3, diagnosed by ImmunoCAP ISAC® (Phadia, Thermo Fisher Scientific, Sweden), were selected. Statistical analysis was conducted in IBM SPSS® v20. Results: One hundred patients were assessed, 64% of which were females, with a mean age 27.2±11.8 years (15% pediatric). Mean age at first reaction was 19.9±10 years. According to clinical presentation, two groups were created: local reaction (LR) (n=28) and systemic reaction (SR) (n=72). The following parameters were analyzed in association with the SR group: LTP sensitization profile, co-sensitization to profilins or PR-10 proteins, presence of atopy, and gender. In univariate analysis, a positive association was found between the SR group, female sex (odds ratio [OR] 2.8, p=0.02), and presence of Jug r 3 (OR 2.6, p=0.03). There was a negative association between the SR group, the presence of Par j 2 (OR 0.16, p < 0.01), and co-sensitization to profilins (OR 0.11, p < 0.01). In multivariate analysis, only the presence of Par j 2 kept statistical significance (OR 0.023, p < 0.01). Conclusions: Molecular profile characterization may be useful as a predictor of disease expression in an individual, making a relevant contribution to improved follow-up of these patients. Sensitization to Par j 2 seems to provide protection for the occurrence of SR.


Introdução: As proteínas de transferência lipídicas (LTP) são causa de uma variedade de fenótipos de alergia alimentar globalmente definidos como síndrome LTP. Objetivo: O nosso objetivo é caracterizar o perfil molecular destes doentes e avaliar associação com os fenótipos clínicos. Metodologia: Estudo retrospectivo em que foram selecionados doentes com síndrome de LTP e sensibilização ao alergênio molecular pru p 3 em ImmunoCAP ISAC® (Phadia, Thermo Fisher Scientific, Suécia) realizados de abril de 2011 a abril de 2019. A análise estatística foi realizada através do software IBM SPSS® v20. Resultados: Cem doentes, 64% do sexo feminino, com média de idades à data do exame de 27,2±11,8 anos (idade pediátrica - 15%). A média de idades da primeira reação foi de 19,9±10 anos. Foram constituídos dois grupos com base na apresentação clínica à data da realização do exame: local (LR) n = 28; sistêmica (SR) n = 72. Os seguintes parâmetros foram avaliados em relação ao grupo SR: perfil de sensibilização a LTP, co-sensibilização com profilinas ou PR-10, presença de atopia e gênero. Na análise univariada foi encontrada associação positiva com grupo SR para sexo feminino (Odds ratio (OR) 2,8, p = 0,02) e presença de Jug r 3 (OR 2,60, p = 0,03). Associaram-se negativamente à doença sistêmica a presença de Par j 2 (OR 0,16, p < 0,01) e de profilinas (OR 0,11, p < 0,01). Na análise multivariada apenas manteve significado estatístico a presença de par j 2 (OR 0,023, p < 0,01). Conclusões: A caracterização do perfil molecular pode ser útil como preditos da expressão da doença, sendo uma importante ferramenta no seguimento destes doentes. A presença de Par j 2 parece ser fator protetor de reação grave.


Subject(s)
Humans , Proteins , Profilins , Food Hypersensitivity , Lipids , Patients , Phenotype , Syndrome , Allergens , Retrospective Studies
4.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(2): 203-207, abr.jun.2021. ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1398933

ABSTRACT

Allergy to persimmon (Diospyros kaki ) has been only rarely reported. The antigenic composition of the fruit is not entirely known. Thaumatin-like proteins (TLPs) have been described as allergens in pollens and various fruits, such as kiwi and banana, but not in persimmon. We report the case of a 22-year-old man, with persistent moderate-to-severe allergic rhinitis, sensitized to house dust mites. The patient describes an episode of oral mucosa and ear canal pruritus, followed by diffuse urticaria, which rapidly evolved to dysphonia, dyspnea, and dizziness, after eating raw persimmon. A few months later he developed similar cutaneous symptoms accompanied by nausea, vomiting, abdominal colic, and hypotension immediately after the intake of banana. The prick-prick test with raw persimmon and banana were positive, as well as the serum specific IgE to the extract of these fruits. The ImmunoCAP ISAC_112i test demonstrated a positive specific IgE against Act d 2 (kiwi thaumatin), which is homologous to banana TLP (Mus a 4). Serum IgE inhibition test with "sponge" of Diospyros kaki ImmunoCAP (f301) showed partial inhibition (40%) of IgE to Act d 2. This raises the suspicion that a TLP is at least partially responsible for the referred sensitization. This patient is sensitized to Diospyros kaki and Musa acuminata. An anaphylactic reaction to consumed persimmon, presumably as a result from cross-allergy with banana thaumatin was diagnosed in our patient. Thaumatin has not been previously described as an allergen of persimmon with cross-reactivity with banana, and in vitro with Act d 2 (kiwi TLP).


A alergia ao caqui (Diospyros kaki ) tem sido raramente documentada, não sendo a composição antigênica da fruta totalmente conhecida. Proteínas semelhantes à taumatina (TLPs) foram descritas como alergênicos em pólens e várias frutas, como no kiwi e banana, mas não no caqui. Apresenta-se o caso de um doente de 22 anos, com rinite alérgica persistente moderadagrave, sensibilizado a ácaros do pó doméstico. O doente refere episódio de prurido na mucosa oral e canal auditivo, seguido de urticária generalizada, que rapidamente evoluiu para disfonia, dispneia e tontura, após ingestão de caqui. Poucos meses depois, desenvolveu sintomas cutâneos semelhantes, acompanhados de náuseas, vómitos, cólica abdominal e hipotensão imediatamente após ingestão de uma banana. O teste cutâneo por picada com caqui e banana em natureza foram positivos, bem como o doseamento de IgE específica. O teste ImmunoCAP ISAC_112i identificou a presença de IgE específica para Act d 2 (taumatina do kiwi), homóloga da TLP da banana (Mus a 4). O estudo de inibição ImmunoCAP ISAC com "esponja" de Diospyros kaki (f301) produziu uma inibição parcial (40%) da ligação de IgE a Act d 2, permitindo presumir que uma proteína semelhante à taumatina é, pelo menos, parcialmente responsável pela referida sensibilização. Este doente encontra-se sensibilizado a Diospyros kaki e Musa acuminata. Uma anafilaxia ao caqui ingerido, presumivelmente resultante de reatividade cruzada com a taumatina da banana foi diagnosticada. Não estão descritas na literatura TLPs como alergênicos do caqui com reatividade cruzada com a banana e com Act d 2 in vitro (TLP do kiwi).


Subject(s)
Humans , Male , Young Adult , Diospyros , Musa , Eating , Rhinitis, Allergic , Fruit , Hypersensitivity , Anaphylaxis , Mites , Pruritus , Signs and Symptoms , Urticaria , Vomiting , Immunoglobulin E , Intradermal Tests , Allergens , Colic , Ear Canal , Mouth Mucosa , Nausea
5.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(4): 464-470, out.dez.2020. ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1382055

ABSTRACT

Introduction: Bee venom (BV) allergy, a common cause of anaphylaxis in adults, is often associated with severe reactions. The use of component-resolved diagnostics (CRD) increases diagnostic accuracy. Objectives: To characterize the sensitization profile of BV allergic patients and a possible correlation with the severity of reaction. Materials and methods: We selected patients with a clinical history of BV allergy, positive skin tests, and specific IgE (sIgE) for BV. The allergenic profile was analyzed by both CRD and Western blot using a well-defined and properly characterized BV extract. Results: Forty-four patients were included, 30 (68.2%) were men. Mean age was 48.9 (SD 17.9) years. Eleven (25%) had large local reactions (LLRs) and 33 (75%) had systemic sting reactions (SSRs). One patient with negative sIgE for BV had positive sIgE for Api m 1, Api m 5, and Api m 10. The sensitization frequency for BV, Api m 1, Api m 2, Api m 3, Api m 5, and Api m 10 was 97.7%, 75%, 47.7%, 20.5%, 40.9%, and 61.4%, respectively. Five patients (11.4%) were sensitized to all BV components. CRD association showed that 5 patients (11.4%) were sensitized only to Api m 1, 8 (18.2%) to Api m 1/Api m 3/Api m 10, and 16 (36.6%) to Api m 1/ Api m 10. Twenty-eight patients (84.8%) with SSRs were sensitized to Api m 1, and concomitant sensitization to Api m 1/Api m 10 was detected in 20 (60.6%). There was a significant difference in Api m 1 between patients with LLRs and SSRs (p = 0.0104). Similar profiles were identified by Western blot analysis, with relevance for the detection of Api m 6 in 28 (64%) and Api m 4 in 16 (36%) patients. Conclusion: The analysis of the sensitization profile using CRD and the association of several of these components can increase diagnostic accuracy in BV allergy. Our data showed that concomitant sensitization to Api m 1 and Api m 10, detected by both CRD and electrophoretic profile, may be associated with SSRs. We emphasize the identification of sensitization to Api m 6 in > 50% of patients, which may be considered a major allergen, and to Api m 4, which may be related to reactions during BV immunotherapy.


Introdução: A alergia ao veneno de abelha (VA) é uma causa frequente de anafilaxia em adultos e está muitas vezes associada a reações graves. O diagnóstico por componentes moleculares (CRD) contribui para uma melhor caracterização desta alergia. Objetivos: Caracterização do perfil de sensibilização molecular de doentes alérgicos ao veneno de abelha e possível correlação com a gravidade da reação. Material e métodos: Selecionaram-se doentes com história de alergia a VA, testes cutâneos e IgE específica (sIgE) positivos para VA. Avaliou-se o perfil alergênico por CRD e por Western Blot, utilizando extrato de VA bem caracterizado. Resultados: 44 doentes, 30 (68,2%) sexo masculino. Média de idades 48,9 ± 17,9 anos, 11 (25%) com reacções locais exuberantes e 33 (75%) com reações sistêmicas à picada (SSR). Um doente tinha sIgE negativa para VA, mas Api m 1, Api m 5 e Api m 10 positivas. A frequência de sensibilização para VA, Api m 1, Api m 2, Api m 3, Api m 5 e Api m 10 foi 97,7%; 75%; 47,7%; 20,5%; 40,9% e 61,4%, respectivamente. Cinco (11,4%) doentes estavam sensibilizados a todos os componentes. Por associação de CRD, detectaram-se 5 (11,4%) doentes sensibilizados apenas a Api m 1, 8 (18,2%) a Api m 1/Api m 3/Api m 10, e 16 (36,6%) a Api m 1/Api m 10. Vinte e oito (84,8%) doentes com SSR tinham Api m 1 positiva e 20 (60,6%) tinham Api m 1/Api m 10 simultaneamente positivas. Observou-se uma diferença estatisticamente significativa para a Api m 1 entre doentes com reações locais exuberantes e sistêmicas (p = 0,0104). Os perfis detectados por Western Blot foram semelhantes, de referir, à detecção de Api m 6 em 28 (64%) e Api m 4 em 16 (36%) dos doentes. Conclusão: A análise do perfil de sensibilização através de CRD e a sua associação aumentam a precisão do diagnóstico de alergia a VA. Sensibilização simultânea a Api m 1 e Api m 10 identificados tanto por CRD como por perfil eletroforético, pode estar associada à ocorrência de SSR. Destaca-se a sensibilização a Api m 6 em > 50% dos doentes, podendo ser considerado um alergênio major, e a Api m 4, possivelmente associado a reações durante a imunoterapia com VA.


Subject(s)
Humans , Bee Venoms , Bees , Bites and Stings , Hypersensitivity , Anaphylaxis , Immunotherapy , Patients , Immunoglobulin E , Skin Tests , Allergens , Blotting, Western , Retrospective Studies , Diagnosis
6.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 3(4): 436-444, out.dez.2019. ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1381360

ABSTRACT

Introduction: Bee venom (BV) allergy is one of the most common causes of severe anaphylaxis. Venom immunotherapy (VIT) is considered the most effective treatment, but systemic reactions may occur. This study aimed to characterize the sensitization profile by molecular components of patients with BV anaphylaxis under VIT and to evaluate whether systemic reactions during the build-up phase of VIT protocol are related to different sensitization patterns. Methods: A retrospective study of 30 patients under VIT for 1 year. The group of patients who reacted during the build-up phase (group A) was compared with the group with no reactions (group B). Specific IgE (sIgE) and IgG4 (sIgG4) for BV and recombinants (rApi m1, rApi m2, rApi m3, rApi m5, and rApi m10) were evaluated before and 1 year after VIT. Statistical analysis was performed using GraphPad Prism v5.01. Results: Men accounted for 80% of the sample, and mean age was 47 years (14-74 years). Group A consisted of 10 patients, and group B of 20 patients. Before VIT, sIgE to rApi m1 was detected in 86.7% of patients, rApi m2 in 46.7%, rApi m3 in 16.7%, rApi m5 in 43.3%, and rApi m10 in 70%. Positive results to at least 1 BV allergen were detected in 100%; 73% of patients were sensitized to >1 allergen, and 13.3% to all allergens. The profile of the two groups did not differ significantly before VIT, but group B showed a significant decrease in whole BV extract (p=0.045), rApi m 3 (p=0.017), and rApi m 10 (p=0.021) 1 year after VIT. Regarding sIgG4, there was a significant increase in rApi m1, which was not observed in other allergens, such as rApi m3 and rApi m10. Conclusion: The analysis of a panel of BV recombinants can improve diagnostic sensitivity, when compared to rApi m1 alone. There was no association between systemic reactions during the build-up phase of VIT and molecular sensitization profile. Nevertheless, it is important to study a greater number of patients.


Introdução: A alergia ao veneno de abelha (VA) é uma das causas mais comuns de anafilaxia grave. A imunoterapia com veneno de abelha (VIT) é considerada o tratamento mais eficaz, mas reações sistêmicas podem ocorrer. O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil de sensibilização por componentes moleculares de doentes com anafilaxia a VA e avaliar se reações sistêmicas durante o ultrarush estão relacionadas com diferentes padrões de sensibilização. Métodos: Estudo retrospectivo incluindo 30 doentes submetidos a VIT durante 1 ano. Considerou-se dois grupos: grupo de doentes que reagiu durante o ultra-rush (Grupo A), que foi comparado com o grupo sem reação (Grupo B). Foram avaliadas as IgE (sIgE) e IgG4 (sIgG4) específicas para VA(i1) e componentes moleculares: rApi m1, rApi m2, rApi m3, rApi m5 e rApi m10 antes e 1 ano após VIT. Os testes estatísticos foram realizados com Graph-PadPrism v5.01. Resultados: 80% sexo masculino, média de idade 47 anos (14-74). Grupo A com 10 doentes, Grupo B com 20 doentes. Previamente à VIT, sIgE para rApi m1 foi detectada em 86,7%; rApi m2 em 46,7%; rApi m3 em 16,7%; rApi m5 em 43,3%; e rApi m10 em 70%. Resultados positivos para pelo menos um alergênio de VA foram detectados em 100%. 73% dos doentes eram sensibilizados a mais de um alergênio, e 13,3% a todos os alergênios. Não houve diferenças estatisticamente significativas no perfil dos dois grupos antes da VIT, porém verificouse uma diminuição significativa: p = 0,045; p = 0,017 e p = 0,021 de i1, rApi m3 e rApi m10, respectivamente, no grupo B um ano após VIT. Relativamente à sIgG4, observou-se um aumento significativo de rApi m1, não observado nos restantes alergênios como rApi m3 e rApi m10. Conclusão: A análise de um painel de recombinantes de VA pode melhorar a sensibilidade diagnóstica, quando comparado com rApi m1 isolado. Não se verificou associação entre a ocorrência de reações sistêmicas durante o ultra-rush e o perfil de sensibilização molecular. No entanto, é importante para estudar um maior número de doentes.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Bee Venoms , Immunoglobulin E , Immunoglobulin G , Anaphylaxis , Patients , Therapeutics , Bees , Retrospective Studies , Data Interpretation, Statistical , Sensitivity and Specificity , Desensitization, Immunologic , Molecular Diagnostic Techniques , Hypersensitivity , Immunotherapy , Methods
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL